A vida traduz-se em letras

sábado, 26 de setembro de 2009

Não vivo no Cinzento

Boa noite Mundo.

Porque é que não inovas sempre? Porque é que há dias em que ficas sempre igual?

Tu bem sabes como eu te adoro...mas custa-me. Custa-me porque sinto que não me adoras. Porque ficas igual, não mudas, e a tua figura permance assim, imutável, eternamente. E eu não te suporto assim. Preciso de inovação. Preciso que mudes. Não vivo no cinzento, desculpa.

Conheces-me, certo? Eu não me conheço, mas tu sabes quem sou, não sabes?

Odeio-me, mundo, pela minha ingenuidade. Pela minha burrice e estupidez,(talvez próprias da idade), pela minha pessoa. E porque é que faço tantas perguntas, mundo, se sei à partida que não vou ter resposta?

E depois, depois é esta necessiadade, mundo, que eu tenho de te escrever. Preciso. Mas não preciso de uma metáfora bonita, mundo, para te descrever. Mostro-te de uma forma crua e insensivel, tal como tu és: droga.

Não. Desculpa. Hoje não te quero ver. Amanhã, talvez, mas hoje não. Mas insistes em passar à minha frente...e isso afecta o meu juízo. Hoje não posso te posso julgar.

Mas porquê, mundo, porquê? Por favor, ajuda-me...

Tira-me deste enterro, por favor.

Simplesmente não consigo porque

Eu não vivo no cinzento.

Sem comentários:

Enviar um comentário