Boa noite Mundo.
Porque é que não inovas sempre? Porque é que há dias em que ficas sempre igual?
Tu bem sabes como eu te adoro...mas custa-me. Custa-me porque sinto que não me adoras. Porque ficas igual, não mudas, e a tua figura permance assim, imutável, eternamente. E eu não te suporto assim. Preciso de inovação. Preciso que mudes. Não vivo no cinzento, desculpa.
Conheces-me, certo? Eu não me conheço, mas tu sabes quem sou, não sabes?
Odeio-me, mundo, pela minha ingenuidade. Pela minha burrice e estupidez,(talvez próprias da idade), pela minha pessoa. E porque é que faço tantas perguntas, mundo, se sei à partida que não vou ter resposta?
E depois, depois é esta necessiadade, mundo, que eu tenho de te escrever. Preciso. Mas não preciso de uma metáfora bonita, mundo, para te descrever. Mostro-te de uma forma crua e insensivel, tal como tu és: droga.
Não. Desculpa. Hoje não te quero ver. Amanhã, talvez, mas hoje não. Mas insistes em passar à minha frente...e isso afecta o meu juízo. Hoje não posso te posso julgar.
Mas porquê, mundo, porquê? Por favor, ajuda-me...
Tira-me deste enterro, por favor.
Simplesmente não consigo porque
Eu não vivo no cinzento.
A vida traduz-se em letras
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