Bom dia mundo!
Hoje é um dia especial. Nosso. Só nosso.
Lembras-te das estrelas, mundo? Lembras-te das nossas estrelas, onde nos esncontravamos todas as noites? Lembras-te de as veres comigo? Lembras-te de eu te abraçar todos os dias, quando acordava?
E a lua? Lembras-te da lua?Lembras de me dizeres que era só nossa? Lembras-te do céu? Lembras-te de ti?
És cada vez menor, mundo, mas cada vez mais para mim. E és minha. Só minha.
Perdoa-me se não fui o que esperaste. Se as nossas vidas não eram conciliaveis. Eu tentei, mundo, tentei mesmo! Mas olho pela janela e não te vejo...e quero despedir-me de ti.
Mas onde estás tu? Quem és? Porque é que me fazes escrever? Porque me fazes escrever cartas para as engarrafar?
Alguma vez me responderás, mundo? Alguma vez me deixarás esclarecido? Alguma vez serei quem sou? Alguma vez serás quem és?
Provavelmente não. Mas a tua timidez é só mais uma das tuas muitas virtudes. E por isso te escrevo. Só para ti.
Estas cartas vão flutuar, vão sobreviver a guerras e tempestades, vão enfrentar os Homens, vão chegar a ti. Como qualquer outra carta. Porque eu sou teu. Só teu.
Obrigado, mundo, por me fazeres pensar.
Um beijo,
João
A vida traduz-se em letras
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
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