A vida traduz-se em letras

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Comentário

Querida SL,
Vamos trocar de lugar: hoje vais ser tu a cronista, e eu o comentador. Começo:
Gostei. Gostei do que li por vários motivos:
Em primeiro lugar, foi engraçado verificar a subtileza das tuas palavras. Hoje aprendi na aula de Literatura, que os poemas mais bonitos são também os mais simples e transparentes (Camões, o Génio Literário Português, era o mais transparente possível); foi o que fizeste. As palavras subtis, simples, leves, voavam ao som das tuas mãos (quase ouvia o "toc, toc" no teu teclado) e pousavam em mim, não sei bem onde, mas sei que pousavam em mim.
De vez em quando usavas frases complexas (oh!, a complexidade, a doce e perfumada complexidade...), mas apenas gramaticalmente. Significados simples e frases complexas: haverá melhor combinação? Se houver, desconheço-a.
Depois, pelo seu significado. Ousaste (como te admiro, quem me dera ter tido coragem para ousar eu também!), saltaste, e voaste bem alto.
Penso que conheces o significado que as tuas palavras tiveram para mim, e se não conheceres, estou certo que saberás quando nos virmos.
Finalmente...
não o direi aqui. E não o direi por um motivo muito simples: isto é um blog, e toda a gente o pode ler. Enviar-te-ei um mail de seguida, mas de qualquer forma falaremos melhor quando nos virmos.
Por agora mando-te um beijo, na esperança de que me envies mais dos tuas magníficas composições artísticas,
João de Matos
P.S.-Sabes que gosto de fazer P.S.'s.

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